Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(2): 219-230, abr.-jun. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1289073

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto da disponibilidade de leitos em unidade de terapia intensiva, distratores e formatação da escolha, nas decisões de admissão na unidade de terapia intensiva. Métodos: Este estudo foi um ensaio randomizado fatorial, com utilização de vinhetas baseadas em pacientes. As vinhetas foram consideradas arquetípicas para admissão ou recusa de admissão na unidade de terapia intensiva, conforme julgado por um grupo de especialistas. Médicos de unidade de terapia intensiva foram randomizados para um grupo com distrações (intervenção) ou um grupo controle; a um ambiente de escassez ou de disponibilidade de leitos em unidade de terapia intensiva (disponibilidade) e a uma vinheta com cenário de múltipla escolha ou omissão (status quo). O desfecho primário foi a proporção de alocações adequadas à unidade de terapia intensiva, definida como concordância com as decisões de alocação acordadas pelo grupo de especialistas. Resultados: Analisamos 125 médicos. Em termos gerais, os distratores não tiveram impacto sobre o desfecho; contudo, houve taxa diferenciada de desistências, com menos médicos no grupo intervenção tendo respondido completamente ao questionário. A disponibilidade de leitos em unidade de terapia intensiva se associou com alocações inadequadas de vinhetas consideradas não adequadas para admissão na unidade de terapia intensiva (RC = 2,47; IC95% 1,19 - 5,11), porém não com vinhetas apropriadas para admissão na unidade de terapia intensiva. Ocorreu interação significante com a presença de distratores (p = 0,007), sendo a disponibilidade de leitos na unidade de terapia intensiva associada com maior admissão na unidade de terapia intensiva de vinhetas não apropriadas para admissão na unidade de terapia intensiva no braço com distratores (intervenção) (RC = 9,82; IC95% 2,68 - 25,93), porém não no grupo controle (RC = 5,18; IC95% 1,37 - 19,61). Conclusão: A disponibilidade de leitos em unidade de terapia intensiva e vieses cognitivos se associaram com decisões inadequadas de alocação à unidade de terapia intensiva. Esses achados podem ter implicações para políticas de admissão na unidade de terapia intensiva.


Abstract Objective: To assess the impact of intensive care unit bed availability, distractors and choice framing on intensive care unit admission decisions. Methods: This study was a randomized factorial trial using patient-based vignettes. The vignettes were deemed archetypical for intensive care unit admission or refusal, as judged by a group of experts. Intensive care unit physicians were randomized to 1) an increased distraction (intervention) or a control group, 2) an intensive care unit bed scarcity or nonscarcity (availability) setting, and 3) a multiple-choice or omission (status quo) vignette scenario. The primary outcome was the proportion of appropriate intensive care unit allocations, defined as concordance with the allocation decision made by the group of experts. Results: We analyzed 125 physicians. Overall, distractors had no impact on the outcome; however, there was a differential drop-out rate, with fewer physicians in the intervention arm completing the questionnaire. Intensive care unit bed availability was associated with an inappropriate allocation of vignettes deemed inappropriate for intensive care unit admission (OR = 2.47; 95%CI 1.19 - 5.11) but not of vignettes appropriate for intensive care unit admission. There was a significant interaction with the presence of distractors (p = 0.007), with intensive care unit bed availability being associated with increased intensive care unit admission of vignettes inappropriate for intensive care unit admission in the distractor (intervention) arm (OR = 9.82; 95%CI 2.68 - 25.93) but not in the control group (OR = 1.02; 95%CI 0.38 - 2.72). Multiple choices were associated with increased inappropriate allocation in comparison to the omission group (OR = 5.18; 95%CI 1.37 - 19.61). Conclusion: Intensive care unit bed availability and cognitive biases were associated with inappropriate intensive care unit allocation decisions. These findings may have implications for intensive care unit admission policies.


Subject(s)
Humans , Physicians , Triage , Patient Admission , Hospitalization , Intensive Care Units
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(2): 213-223, Apr.-June 2020. graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138492

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Analisar as medidas adotadas por países que demonstraram controle sobre a transmissão da doença pelo novo coronavírus 2019 (COVID-19) e também como cada curva de casos acumulados se comportou após a implantação dessas medidas. Métodos: A metodologia adotada para este estudo compreendeu três fases: sistematização das medidas de controle adotadas por diferentes países, identificação dos pontos de inflexão na curva do crescimento do número de casos nesses países e análise específica dos dados brasileiros. Resultados: Observamos que China (excluindo-se Hubei), Hubei e Coreia do Sul foram eficazes na desaceleração das taxas de crescimento dos casos de COVID-19. A eficácia das medidas tomadas por esses países pode ser observada após 1 ou 2 semanas de sua aplicação. Na Itália e Espanha, foram tomadas medidas de controle em nível nacional em uma fase tardia da epidemia, o que pode ter contribuído para a elevada propagação da COVID-19. No Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo adotaram medidas que podem ter sido eficazes na redução da rapidez da propagação do vírus, entretanto, só temos expectativa de ver seus efeitos no crescimento da curva nos próximos dias. Conclusão: Nossos resultados podem ajudar os responsáveis pela tomada de decisões em países em estágios relativamente precoces da epidemia, especialmente no Brasil, a compreenderem a importância das medidas de controle para desaceleração da curva de crescimento de casos confirmados.


ABSTRACT Objective: To analyse the measures adopted by countries that have shown control over the transmission of coronavirus disease 2019 (COVID-19) and how each curve of accumulated cases behaved after the implementation of those measures. Methods: The methodology adopted for this study comprises three phases: systemizing control measures adopted by different countries, identifying structural breaks in the growth of the number of cases for those countries, and analyzing Brazilian data in particular. Results: We noted that China (excluding Hubei Province), Hubei Province, and South Korea have been effective in their deceleration of the growth rates of COVID-19 cases. The effectiveness of the measures taken by these countries could be seen after 1 to 2 weeks of their application. In Italy and Spain, control measures at the national level were taken at a late stage of the epidemic, which could have contributed to the high propagation of COVID-19. In Brazil, Rio de Janeiro and São Paulo adopted measures that could be effective in slowing the propagation of the virus. However, we only expect to see their effects on the growth of the curve in the coming days. Conclusion: Our results may help decisionmakers in countries in relatively early stages of the epidemic, especially Brazil, understand the importance of control measures in decelerating the growth curve of confirmed cases.


Subject(s)
Humans , Pneumonia, Viral/prevention & control , Pneumonia, Viral/epidemiology , Coronavirus Infections/prevention & control , Coronavirus Infections/epidemiology , Pandemics/prevention & control , Pneumonia, Viral/transmission , Global Health , Coronavirus Infections/transmission , COVID-19
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL